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sábado, 2 de março de 2013

Datação e Carbono-14

A técnica do carbono-14 foi descoberta na década de 1940 por Willard Libby, que a diminuição a um ritmo constante da quantidade de carbono-14 dos tecidos orgânicos mortos. O carbono-14 vai diminuindo de quantidade com o passar dos anos desde que o organismo morre, o que possibilita determinarmos em que época estes seres viveram por essa variação. Atualmente, este é o método mais eficiente para estimar a idade de espécimes arqueológicas de origem biológica.
Esta técnica é aplicável a todo material que conteve carbono em alguma de suas formas e só pode ser usado para datar amostras que tenham idades estimadas em até 50 a 70 mil anos, já que com tempo superior a isso, a quantidade de carbono 14 é insuficiente para análises.
Para datarmos objeto e espécimes com tempo excedente aos limites encontrados com o carbono-14, pode-se usar  o método de isótopos de radiação como argônio ou potássio.
Nas Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos, em Santos, o procedimento de datação via carbono-14 foi utilizado, o que nos deu uma datação muito aproximada do seu tempo de vida. Foi assim que os arqueólogos descobriram que se tratava de ossadas oriundas do século XVI, período que coincide com a construção e as iniciais atividades desenvolvidas no Engenho.

Adaptado de  http://citrus.uspnet.usp.br/engenho/novo/?q=node/16

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