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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Uma dica? Leiam Asimov...




“A Ciência é importante demais para ficar apenas com os cientistas”
(Isaac Asimov)
 
(...) Acredito muito em uma revolução, a qual nossa mente se torne palco de todas as modificações, uma revolução em nosso modo de pensar e agir. Para isso, julgo a leitura necessária, em especial a divulgação científica e a ficção científica, mas não excetuando as demais. A primeira pelo fato de nos permitir uma visão do Universo, do micro ao macro e assim nos esclarecer sobre os fenômenos do mundo, a segunda por despertar nossa imaginação em um sentido não de fugir do mundo real, mas nos fazer pensar nas consequências de nossas ações como seres pensantes.

Conheci há pouco tempo (não mais do que seis anos) um fantástico escritor que me despertou ainda mais o fascínio pela literatura científica e a ficção: conhecido mundialmente como Isaac Asimov. Ainda em vida, ao lado de Arthur Clarke e Robert Heinlein (dois monstros da ficção científica) foi considerado como um dos “três grandes” escritores da ficção científica. Tenho-o como favorito não por ter sido um bioquímico e ter recebido o prêmio HUGO de ficção científica, e muito menos por ter elaborado as leis da robótica, mas por seus escritos englobar todas as áreas de conhecimento que o leitor imaginar, desde os acontecimentos do passado às imaginações do futuro. É sem dúvida, um dos poucos escritores que consegue transmitir assuntos tão complexos, de forma tão simples. Compreensível para todos. Parece que ele gostava de brincar com sua máquina de escrever...

Em cada linha escrita nos convida a ler a próxima com a mesma vitalidade da anterior. Se quisermos pensar em um futuro melhor, acredito que a ficção científica deve ser introduzida logo cedo na mente dos jovens, assim como as obras de divulgação científica. A ficção científica (e Asimov nos faz acreditar nisso) é uma ferramenta de real importância para o nosso progresso, é uma alavanca para a nossa liberdade intelectual e para o progresso de qualquer Sociedade. Isaac Asimov é um grande nome a ser mencionado nas escolas.

Asimov escreveu sobre quase tudo, nisso não há dúvidas para quem conhece um pouco sobre seus escritos. Realmente ele se preocupava com os rumos que nossas decisões poderiam tomar e quais as consequências disso. A leitura de suas obras nos leva a um mundo apriori impossível, mas bastante provável, tendo como partida o nosso avanço tecnológico. Asimov não conhecia limites para sua imaginação: robôs; superpopulação; computadores; colônias extraterrenas; viagem na corrente sanguínea; medidas do macro e do micro cosmos; viagem no tempo; terapia gênica; poesia; astronomia; filosofia... Deixaria o leitor cansado se fosse mencionar sobre o que escreveu...  

Quem ler Asimov vai chegar um momento de se indagar: Nossa! Ele era mesmo bioquímico? Através de seus escritos fictícios e científicos, permite às mentes jovens explorar assuntos políticos, sociais, éticos e muito mais.

Por ter publicado mais de 500 volumes – de ficção e não ficção (sem contar cartas) segue abaixo alguns de seus títulos mais conhecidos: Vida e energia; O hálito da morte; O corpo humano; O cérebro humano; o Código genético; Trilogia fundação; Antologia I e II; Asimov explica; O Universo; O despertar dos deuses; Mistérios de Asimov; A medida do Universo; O início e o fim; Eu robô; Tão longe quanto chega o olhar humano; Júpiter; Marte; O cometa de Helley; Escolha a catástrofe; A terra e o cosmos; Contando as eras; 111 questões sobre a terra e o espaço; Civilizações extraterrenas; Fronteiras; Livro dos fatos; Gênios da Humanidade (enciclopédia); Colapso do Universo; O homem bicentenário; Viagem fantástica I e II: rumo ao cérebro, dentre muitos outros. Na ocasião de sua morte (1992) Carl Sagan, fez questão de mencionar a importância de Asimov e a falta que faria para todos, em especial para os jovens:
 
“Isaac Asimov foi um dos grandes explicadores de nossa época. (...) ele era motivado por impulsos profundamente democráticos a comunicar a Ciência ao público. (...) Asimov falava alto a favor da Ciência e da razão e contra a pseudociência e a superstição. (...) estava profundamente comprometido com a estabilização do crescimento populacional do mundo. (...) preocupo-me com nós, sem nenhum Isaac Asimov por perto para inspirar aprendizado e Ciência nos jovens”.

Asimov deve ser lido para que seus escritos inspirem jovens escritores e que estes inspirem outras gerações por vi.

Por Antônio Marcos Souza (Ex-acadêmico do curso de Química da UVA e atual professor de Química na Escola Estadual de Ensino Médio Professora Ruth Cristino)
 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Resultados preeliminares da I OIQ


   
 
RESULTADOS
I Olimpíada Interescolar de Química
 
E. E. F. M. Professora Carmosina Ferreira Gomes 
 
 
 
 
 

 

 







·  NÍVEL 01 (9º Anos):

Ianque Pereira da Silva (9º F; nota: 6,0)

Kelciane F. de Souza (9º F; nota: 5,0)

Beatriz Cavalcante Silva (9º F; nota: 5,0)

Francisco Orbano de Sousa (9º F; nota: 4,5)

Francisco Felipe dos Santos Nascimento (9º F; nota: 4,5)

Rebeca Vasconcelos Dira (9º F; nota: 4,5)

Francisco Bruno do Nascimento (9º E; nota: 4,5)

José Cauan Fernandes Gameleira (9º A; nota: 4,5)

Thaís Sombra Sousa (9º B; nota: 4,5)

Maria Lívia de Matos Paiva (9º B; nota: 4,5)

Jarael (9º D; nota: 4,5)

·         NÍVEL 02 (1º Anos):

Taynara Silva N. (1º F; nota: 7,5);

Samara Paiva Marques (1º F; nota: 7,5);

Francisco Jeferson Magalhães da Silva (1º F; nota: 7,0);

Anderson Sousa Rodrigues (1º F; nota: 7,0);

Patrícia Kethully Divino (1º F; nota: 6,5);

Gabriela Privino Lopes (1º F; nota: 6,5).

·         NÍVEL 03 (2º Anos):

Railan O. Queiroz (2º B; nota: 5,5);

Ryvicka Maria S. Vasconcelos (2º C; nota: 4,5);

Maria Viviane Ferreira Veras (2º A; nota: 4,5);

Jardel Rodrigues da S. (2º B; nota: 4,0);

Ana Kércia Sousa Carneiro (2º B; nota: 4,0);

Gleicivânia Mesquita Silva (2º C; nota: 4,0);

João Carlos Morais Nascimento (2º C; nota: 4,0);

 ·          NÍVEL 04 (3º Anos):

Antônio Dimas da Silva Rodrigues (3º C; nota: 6,5)

Valdilene Sousa Mesquita (3º C; nota: 6,0)

Alane Gomes Lins de Sousa (3º A; nota: 6,0)

Franc. Jario Linhares Argentino (3º A; nota: 5,5)

Bianca Quimbily de C. Soses (3º A; nota: 5,0)

Maria Adayane Viana dos Santos (3º A; nota: 5,0)


Apoio:



 
 
 
 
 
 
 
 
                          Realização:
PIBID-Química 2011 da UVA

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Olimpíada Interescolar de Química será aplicada próximo dia 22 de Maio.

        A Olimpíada Brasileira de Química (OIQ) foi uma criação do bolsista Allan Sheldon e está sendo organizada pelos bolsistas do PIBID Química 2011 da Universidade Estadual Vale do Acaraú que atuam na Escola de Ensino Fundamental e Médio Professora Carmosina Ferreira Gomes (Sumaré-Sobral-CE). A prova foi elaborada com 20 questões objetivas com 5 alternativas cada, sendo que somente uma delas está correta. Tal avaliação durará 03 horas e envolverá turmas de 9º ano do ensino fundamental e alunos do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio.
        O objetivo da Olimpíada foi promover o esforço dos alunos em aprender Química. Foram elaborados alguns materiais para serem discutidos em sala e que, certamente serão abordados nas provas.
                O alunos que obtiverem o melhor desempenho por ano em que estudam receberão prêmios simbólicos e um certificado.
              Próxima quarta os gabaritos estarão postados nesse blog.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Quem foi Fritz Feigl?


feiglFritz Feigl - Um austríaco-brasileiro
         Nascido em 15 de maio de 1891, em Viena, então capital Austro-Húngara, em uma família burguesa com boa base cultural. Graduou-se, primeiramente em humanidades; em 1914, em engenharia química, na Technische Hochschule. Obteve o grau de Doutor em 1920, com tese intitulada “Über die Wervendung von Tüpfelreaktionen in der qualitativen Analyse” na Universidade de Viena sob a supervisão do Prof. Spätth.
         Em 1940 chega ao Brasil com sua família fugido da Segunda Guerra Mundial, onde por uma coincidência Feigl é contrato no Laboratório da Produção Mineral/Departamento Nacional da Produção Mineral (LPM), do Serviço Geológico Brasileiro, para treinar o seu pessoal nas técnicas por ele chamada “análise de toque”. Após conhecerem Feigl aceitou a oferta e foi contratado, como Químico Tecnologista, nível “O”, o que resultou na permanência dos Feigl no Rio de Janeiro. Em 1944, Feigl obteve a cidadania brasileira, em reconhecimento por sua dedicação à pesquisa, sua alta produtividade de interesse para o Brasil e conseqüente projeção do nome do Brasil na comunidade científica internacional.
         Durante os 29 anos de atividade no LPM, até ficar seriamente doente, sua produção científica extraordinária compreendeu, em sua maioria, o desenvolvimento de reações de gota. Dois processos industriais foram-lhe designados pelo Diretor, M. da S. Pinto, tendo o primeiro sido de grande sucesso, a produção de cafeína a partir dos extratos de café concentrados. Foi fundada, na cidade de Santo André, SP, a Companhia de Produtos Químicos Alka, sob a direção técnica de Regine Feigl, tendo M. A. da S. Pinto como consultor técnico e C. Lustosa como gerente industrial. Durante os três anos de operação, foram processadas 48.000 t de café, gerando 500 t de cafeína de grau comercial, um produto químico escasso e, naqueles tempos de guerra, valioso para a produção de Coca-Cola. Isto abriu a possibilidade de reiniciar a fortuna dos Feigl, sob a extraordinária competência de Regine em negócios.
       Feigl foi membro da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, da Real Academia de Gotemburgo, da Academia Austríaca de Ciências e da Academia Brasileira de Ciências. Escreveu inúmeros livros traduzidos em várias línguas. Foi professor honoris causa em diversas universidades pelo mundo e morreu de trombose na cidade do Rio de Janeiro em 1971. O mais importantes prêmio para profissionais da química, no Brasil, leva o nome de Prêmio Fritz Feigl.

Referências
Espinola, A. Fritz Feigl - Sua obra e novos campos tecno-científico por ela originados. Química Nova, 2004, 27(1): 169-176.
Gigante da química - Faperj
Fritz Feigl - Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disponível em: www.clubedaquimica.com

A história dos sabões e detergentes

Você já imaginou a sua vida sem sabões, sabonetes e detergentes?
Logo pela manhã, assim que acordamos, normalmente, a primeira coisa que fazemos é lavar o rosto com sabonete. Usamos sabão para lavar roupas e calçados; e sabões e detergentes para lavar as louças. Quando vamos ao banheiro, lavamos nossas mãos e tomamos banho usando sabonetes. Enfim, existe uma infinidade de utilidades para o sabão e seu uso já se tornou questão de higiene, necessidade e até de saúde.
Mas quando surgiu o sabão?
O sabão surgiu de forma gradual, ao longo da história da humanidade, e sua produção é uma das atividades mais antigas realizadas pelo ser humano. Os primeiros registros de um material semelhante ao sabão atual foram encontrados em uma placa de argila de aproximadamente 2800 a.C., na região da antiga Babilônia, que hoje corresponde à região do Iraque.
A produção do sabão e do sabonete segue praticamente a mesma regra básica: é uma reação entre um ácido graxo (gorduras e óleos de origem vegetal ou animal) com um material alcalino, isto é, de caráter básico. Normalmente, a base é o hidróxido de sódio (NaOH), que é conhecida como soda cáustica.
Produção básica do sabão e glicerina. Produção básica do sabão e glicerina.
Assim, os primeiros sabões eram misturas de gorduras de animais (sebo), como o material graxo, com as cinzas de madeiras, que possuem substâncias alcalinas. Se não houvesse cinzas, evaporavam-se as águas de rios que costumavam ser alcalinas, como as águas do rio Nilo, no Egito.
A produção do sabão foi se desenvolvendo cada vez mais e ele passou a ser considerado um artigo de luxo nos séculos XV e XVI. Ele era produzido principalmente na França e na Itália.
Os sabões passaram a ser produzidos em indústrias europeias, seguindo uma fórmula química exata. Os sabões passaram a ser produzidos em indústrias europeias, seguindo uma fórmula química exata.
Um grande passo na fabricação comercial de sabão em larga escala ocorreu em 1791, quando o químico francês Nicolas Leblanc (1742-1806) descobriu como fabricar o carbonato de sódio, denominado barrilha, reagindo o cloreto de sódio presente no sal comum de cozinha, com a gordura. Isso foi um avanço porque a barrilha era bem mais barata e o sal existe em grande quantidade.
Barrilha e seu criador, Nicolas Leblanc. Barrilha e seu criador, Nicolas Leblanc.
Em meados de 1878, Harley Procter e James Gamble, dos Estados Unidos, conseguiram produzir o sabonete, cuja diferença de produção está na utilização de ácidos graxos mais puros. Hoje também se adicionam essências, corantes e substâncias branqueadoras, como o dióxido de titânio.
No que diz respeito à produção dos detergentes, ela se iniciou em 1890, quando o químico alemão A. Krafft descobriu que pequenas cadeias de moléculas ligadas ao álcool funcionavam como sabão.
Durante a Primeira Guerra Mundial houve falta de gordura para se produzir sabões na Alemanha, porque houve um bloqueio dos países aliados. Assim, em 1916, dois químicos alemães, H. Gunther e M. Hetzer, conseguiram desenvolver o primeiro detergente sintético de uso comercial, chamado de Nekal. O nome detergente vem do latim detergere, que significa “limpar”.
Desde 1950 o detergente passou a ser fabricado tendo o petróleo como sua matéria-prima.
Jennifer Fogaça
Graduada em Química

Disponível em: http://www.brasilescola.com/quimica/historia-sabao.htm

sexta-feira, 26 de abril de 2013

NanoPutianos - Síntese de moléculas antropomórficas

         "Um grupo de cientistas do departamento de química da Rice University, no Texas, criou moléculas com formas que lembram as humanas.


Diferentes ´cabeças´


Polímero

   Os ´corpos´ são feitos de carbono e hidrogênio e os ´olhos´ são de oxigênio.
   As moléculas antropomórficas fazem parte de um programa educacional do Texas. O mesmo grupo produziu um DVD que mistura Rap e ciência. "Se você não cresceu vendo MTV, não vai gostar." disse James Tour, líder da equipe de pesquisa.
Chanteau, S. H. & Tour, J. M. Synthesis of anthropomorphic molecules: The Nanoputians. Journal of Organic Chemistry
Mais informações em http://nanokids.rice.edu/"  

Porque Banir o monóxido de dihidrogênio?

            Procurando algum conteúdo interessante  para postar nesse blog, encontrei um conteúdo um pouco estranho. Veja:

"Vamos banir o monóxido de dihidrogênio!
   Este site está participando do movimento internacional para BANIR o danoso monóxido de dihidrogênio (dihydrogen monoxide).

   Porque banir o monóxido de dihidrogênio (MDH)?
     - o MDH contribui para o aquecimento global através do efeito estufa.
     - é o principal componente da chuva ácida
     - grande responsável pela erosão do solo
     - acelera a corrosão de muitos metais
     - amostras da Antartica revelaram grandes quantidades de MDH, evidenciando o seu grande espalhamento global.
     - encontrado na maioria dos tecidos cancerosos
     - vapores de MDH causam queimaduras graves
     - na forma sólida, se posto em contato prolongado com a pele, o MDH causa severos danos
     - responsável por grande parte dos curto-circuitos em aparelhor elétricos
     - quando em pequenas quantidades sua detecção é dificultada pelo fato de ser incolor, inodoro e insípido.

   Mesmo com todos esses perigos o MDH é largamente utilizado na indústria! Seria isso parte de uma conspiração mundial? Sendo as indústrias negligentes em relação a esses perigos?
   Alguns exemplos de utilização do MDH:
   - usinas nucleares
   - em formas cruéis de pesquisas com animais
   - como solvente para muitos pesticidas
 

Em breve teremos maiores informações."
Fonte: http://www.humornaciencia.com.br/

Se alguém sabe qual é o composto, esse alguém não pensaria duas vezes e o defenderia.  O composto citado no texto é a água. E aí? Quem vai atirar a primeira pedra?