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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Uma dica? Leiam Asimov...




“A Ciência é importante demais para ficar apenas com os cientistas”
(Isaac Asimov)
 
(...) Acredito muito em uma revolução, a qual nossa mente se torne palco de todas as modificações, uma revolução em nosso modo de pensar e agir. Para isso, julgo a leitura necessária, em especial a divulgação científica e a ficção científica, mas não excetuando as demais. A primeira pelo fato de nos permitir uma visão do Universo, do micro ao macro e assim nos esclarecer sobre os fenômenos do mundo, a segunda por despertar nossa imaginação em um sentido não de fugir do mundo real, mas nos fazer pensar nas consequências de nossas ações como seres pensantes.

Conheci há pouco tempo (não mais do que seis anos) um fantástico escritor que me despertou ainda mais o fascínio pela literatura científica e a ficção: conhecido mundialmente como Isaac Asimov. Ainda em vida, ao lado de Arthur Clarke e Robert Heinlein (dois monstros da ficção científica) foi considerado como um dos “três grandes” escritores da ficção científica. Tenho-o como favorito não por ter sido um bioquímico e ter recebido o prêmio HUGO de ficção científica, e muito menos por ter elaborado as leis da robótica, mas por seus escritos englobar todas as áreas de conhecimento que o leitor imaginar, desde os acontecimentos do passado às imaginações do futuro. É sem dúvida, um dos poucos escritores que consegue transmitir assuntos tão complexos, de forma tão simples. Compreensível para todos. Parece que ele gostava de brincar com sua máquina de escrever...

Em cada linha escrita nos convida a ler a próxima com a mesma vitalidade da anterior. Se quisermos pensar em um futuro melhor, acredito que a ficção científica deve ser introduzida logo cedo na mente dos jovens, assim como as obras de divulgação científica. A ficção científica (e Asimov nos faz acreditar nisso) é uma ferramenta de real importância para o nosso progresso, é uma alavanca para a nossa liberdade intelectual e para o progresso de qualquer Sociedade. Isaac Asimov é um grande nome a ser mencionado nas escolas.

Asimov escreveu sobre quase tudo, nisso não há dúvidas para quem conhece um pouco sobre seus escritos. Realmente ele se preocupava com os rumos que nossas decisões poderiam tomar e quais as consequências disso. A leitura de suas obras nos leva a um mundo apriori impossível, mas bastante provável, tendo como partida o nosso avanço tecnológico. Asimov não conhecia limites para sua imaginação: robôs; superpopulação; computadores; colônias extraterrenas; viagem na corrente sanguínea; medidas do macro e do micro cosmos; viagem no tempo; terapia gênica; poesia; astronomia; filosofia... Deixaria o leitor cansado se fosse mencionar sobre o que escreveu...  

Quem ler Asimov vai chegar um momento de se indagar: Nossa! Ele era mesmo bioquímico? Através de seus escritos fictícios e científicos, permite às mentes jovens explorar assuntos políticos, sociais, éticos e muito mais.

Por ter publicado mais de 500 volumes – de ficção e não ficção (sem contar cartas) segue abaixo alguns de seus títulos mais conhecidos: Vida e energia; O hálito da morte; O corpo humano; O cérebro humano; o Código genético; Trilogia fundação; Antologia I e II; Asimov explica; O Universo; O despertar dos deuses; Mistérios de Asimov; A medida do Universo; O início e o fim; Eu robô; Tão longe quanto chega o olhar humano; Júpiter; Marte; O cometa de Helley; Escolha a catástrofe; A terra e o cosmos; Contando as eras; 111 questões sobre a terra e o espaço; Civilizações extraterrenas; Fronteiras; Livro dos fatos; Gênios da Humanidade (enciclopédia); Colapso do Universo; O homem bicentenário; Viagem fantástica I e II: rumo ao cérebro, dentre muitos outros. Na ocasião de sua morte (1992) Carl Sagan, fez questão de mencionar a importância de Asimov e a falta que faria para todos, em especial para os jovens:
 
“Isaac Asimov foi um dos grandes explicadores de nossa época. (...) ele era motivado por impulsos profundamente democráticos a comunicar a Ciência ao público. (...) Asimov falava alto a favor da Ciência e da razão e contra a pseudociência e a superstição. (...) estava profundamente comprometido com a estabilização do crescimento populacional do mundo. (...) preocupo-me com nós, sem nenhum Isaac Asimov por perto para inspirar aprendizado e Ciência nos jovens”.

Asimov deve ser lido para que seus escritos inspirem jovens escritores e que estes inspirem outras gerações por vi.

Por Antônio Marcos Souza (Ex-acadêmico do curso de Química da UVA e atual professor de Química na Escola Estadual de Ensino Médio Professora Ruth Cristino)
 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Resultados preeliminares da I OIQ


   
 
RESULTADOS
I Olimpíada Interescolar de Química
 
E. E. F. M. Professora Carmosina Ferreira Gomes 
 
 
 
 
 

 

 







·  NÍVEL 01 (9º Anos):

Ianque Pereira da Silva (9º F; nota: 6,0)

Kelciane F. de Souza (9º F; nota: 5,0)

Beatriz Cavalcante Silva (9º F; nota: 5,0)

Francisco Orbano de Sousa (9º F; nota: 4,5)

Francisco Felipe dos Santos Nascimento (9º F; nota: 4,5)

Rebeca Vasconcelos Dira (9º F; nota: 4,5)

Francisco Bruno do Nascimento (9º E; nota: 4,5)

José Cauan Fernandes Gameleira (9º A; nota: 4,5)

Thaís Sombra Sousa (9º B; nota: 4,5)

Maria Lívia de Matos Paiva (9º B; nota: 4,5)

Jarael (9º D; nota: 4,5)

·         NÍVEL 02 (1º Anos):

Taynara Silva N. (1º F; nota: 7,5);

Samara Paiva Marques (1º F; nota: 7,5);

Francisco Jeferson Magalhães da Silva (1º F; nota: 7,0);

Anderson Sousa Rodrigues (1º F; nota: 7,0);

Patrícia Kethully Divino (1º F; nota: 6,5);

Gabriela Privino Lopes (1º F; nota: 6,5).

·         NÍVEL 03 (2º Anos):

Railan O. Queiroz (2º B; nota: 5,5);

Ryvicka Maria S. Vasconcelos (2º C; nota: 4,5);

Maria Viviane Ferreira Veras (2º A; nota: 4,5);

Jardel Rodrigues da S. (2º B; nota: 4,0);

Ana Kércia Sousa Carneiro (2º B; nota: 4,0);

Gleicivânia Mesquita Silva (2º C; nota: 4,0);

João Carlos Morais Nascimento (2º C; nota: 4,0);

 ·          NÍVEL 04 (3º Anos):

Antônio Dimas da Silva Rodrigues (3º C; nota: 6,5)

Valdilene Sousa Mesquita (3º C; nota: 6,0)

Alane Gomes Lins de Sousa (3º A; nota: 6,0)

Franc. Jario Linhares Argentino (3º A; nota: 5,5)

Bianca Quimbily de C. Soses (3º A; nota: 5,0)

Maria Adayane Viana dos Santos (3º A; nota: 5,0)


Apoio:



 
 
 
 
 
 
 
 
                          Realização:
PIBID-Química 2011 da UVA

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Olimpíada Interescolar de Química será aplicada próximo dia 22 de Maio.

        A Olimpíada Brasileira de Química (OIQ) foi uma criação do bolsista Allan Sheldon e está sendo organizada pelos bolsistas do PIBID Química 2011 da Universidade Estadual Vale do Acaraú que atuam na Escola de Ensino Fundamental e Médio Professora Carmosina Ferreira Gomes (Sumaré-Sobral-CE). A prova foi elaborada com 20 questões objetivas com 5 alternativas cada, sendo que somente uma delas está correta. Tal avaliação durará 03 horas e envolverá turmas de 9º ano do ensino fundamental e alunos do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio.
        O objetivo da Olimpíada foi promover o esforço dos alunos em aprender Química. Foram elaborados alguns materiais para serem discutidos em sala e que, certamente serão abordados nas provas.
                O alunos que obtiverem o melhor desempenho por ano em que estudam receberão prêmios simbólicos e um certificado.
              Próxima quarta os gabaritos estarão postados nesse blog.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Quem foi Fritz Feigl?


feiglFritz Feigl - Um austríaco-brasileiro
         Nascido em 15 de maio de 1891, em Viena, então capital Austro-Húngara, em uma família burguesa com boa base cultural. Graduou-se, primeiramente em humanidades; em 1914, em engenharia química, na Technische Hochschule. Obteve o grau de Doutor em 1920, com tese intitulada “Über die Wervendung von Tüpfelreaktionen in der qualitativen Analyse” na Universidade de Viena sob a supervisão do Prof. Spätth.
         Em 1940 chega ao Brasil com sua família fugido da Segunda Guerra Mundial, onde por uma coincidência Feigl é contrato no Laboratório da Produção Mineral/Departamento Nacional da Produção Mineral (LPM), do Serviço Geológico Brasileiro, para treinar o seu pessoal nas técnicas por ele chamada “análise de toque”. Após conhecerem Feigl aceitou a oferta e foi contratado, como Químico Tecnologista, nível “O”, o que resultou na permanência dos Feigl no Rio de Janeiro. Em 1944, Feigl obteve a cidadania brasileira, em reconhecimento por sua dedicação à pesquisa, sua alta produtividade de interesse para o Brasil e conseqüente projeção do nome do Brasil na comunidade científica internacional.
         Durante os 29 anos de atividade no LPM, até ficar seriamente doente, sua produção científica extraordinária compreendeu, em sua maioria, o desenvolvimento de reações de gota. Dois processos industriais foram-lhe designados pelo Diretor, M. da S. Pinto, tendo o primeiro sido de grande sucesso, a produção de cafeína a partir dos extratos de café concentrados. Foi fundada, na cidade de Santo André, SP, a Companhia de Produtos Químicos Alka, sob a direção técnica de Regine Feigl, tendo M. A. da S. Pinto como consultor técnico e C. Lustosa como gerente industrial. Durante os três anos de operação, foram processadas 48.000 t de café, gerando 500 t de cafeína de grau comercial, um produto químico escasso e, naqueles tempos de guerra, valioso para a produção de Coca-Cola. Isto abriu a possibilidade de reiniciar a fortuna dos Feigl, sob a extraordinária competência de Regine em negócios.
       Feigl foi membro da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, da Real Academia de Gotemburgo, da Academia Austríaca de Ciências e da Academia Brasileira de Ciências. Escreveu inúmeros livros traduzidos em várias línguas. Foi professor honoris causa em diversas universidades pelo mundo e morreu de trombose na cidade do Rio de Janeiro em 1971. O mais importantes prêmio para profissionais da química, no Brasil, leva o nome de Prêmio Fritz Feigl.

Referências
Espinola, A. Fritz Feigl - Sua obra e novos campos tecno-científico por ela originados. Química Nova, 2004, 27(1): 169-176.
Gigante da química - Faperj
Fritz Feigl - Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disponível em: www.clubedaquimica.com

A história dos sabões e detergentes

Você já imaginou a sua vida sem sabões, sabonetes e detergentes?
Logo pela manhã, assim que acordamos, normalmente, a primeira coisa que fazemos é lavar o rosto com sabonete. Usamos sabão para lavar roupas e calçados; e sabões e detergentes para lavar as louças. Quando vamos ao banheiro, lavamos nossas mãos e tomamos banho usando sabonetes. Enfim, existe uma infinidade de utilidades para o sabão e seu uso já se tornou questão de higiene, necessidade e até de saúde.
Mas quando surgiu o sabão?
O sabão surgiu de forma gradual, ao longo da história da humanidade, e sua produção é uma das atividades mais antigas realizadas pelo ser humano. Os primeiros registros de um material semelhante ao sabão atual foram encontrados em uma placa de argila de aproximadamente 2800 a.C., na região da antiga Babilônia, que hoje corresponde à região do Iraque.
A produção do sabão e do sabonete segue praticamente a mesma regra básica: é uma reação entre um ácido graxo (gorduras e óleos de origem vegetal ou animal) com um material alcalino, isto é, de caráter básico. Normalmente, a base é o hidróxido de sódio (NaOH), que é conhecida como soda cáustica.
Produção básica do sabão e glicerina. Produção básica do sabão e glicerina.
Assim, os primeiros sabões eram misturas de gorduras de animais (sebo), como o material graxo, com as cinzas de madeiras, que possuem substâncias alcalinas. Se não houvesse cinzas, evaporavam-se as águas de rios que costumavam ser alcalinas, como as águas do rio Nilo, no Egito.
A produção do sabão foi se desenvolvendo cada vez mais e ele passou a ser considerado um artigo de luxo nos séculos XV e XVI. Ele era produzido principalmente na França e na Itália.
Os sabões passaram a ser produzidos em indústrias europeias, seguindo uma fórmula química exata. Os sabões passaram a ser produzidos em indústrias europeias, seguindo uma fórmula química exata.
Um grande passo na fabricação comercial de sabão em larga escala ocorreu em 1791, quando o químico francês Nicolas Leblanc (1742-1806) descobriu como fabricar o carbonato de sódio, denominado barrilha, reagindo o cloreto de sódio presente no sal comum de cozinha, com a gordura. Isso foi um avanço porque a barrilha era bem mais barata e o sal existe em grande quantidade.
Barrilha e seu criador, Nicolas Leblanc. Barrilha e seu criador, Nicolas Leblanc.
Em meados de 1878, Harley Procter e James Gamble, dos Estados Unidos, conseguiram produzir o sabonete, cuja diferença de produção está na utilização de ácidos graxos mais puros. Hoje também se adicionam essências, corantes e substâncias branqueadoras, como o dióxido de titânio.
No que diz respeito à produção dos detergentes, ela se iniciou em 1890, quando o químico alemão A. Krafft descobriu que pequenas cadeias de moléculas ligadas ao álcool funcionavam como sabão.
Durante a Primeira Guerra Mundial houve falta de gordura para se produzir sabões na Alemanha, porque houve um bloqueio dos países aliados. Assim, em 1916, dois químicos alemães, H. Gunther e M. Hetzer, conseguiram desenvolver o primeiro detergente sintético de uso comercial, chamado de Nekal. O nome detergente vem do latim detergere, que significa “limpar”.
Desde 1950 o detergente passou a ser fabricado tendo o petróleo como sua matéria-prima.
Jennifer Fogaça
Graduada em Química

Disponível em: http://www.brasilescola.com/quimica/historia-sabao.htm

sexta-feira, 26 de abril de 2013

NanoPutianos - Síntese de moléculas antropomórficas

         "Um grupo de cientistas do departamento de química da Rice University, no Texas, criou moléculas com formas que lembram as humanas.


Diferentes ´cabeças´


Polímero

   Os ´corpos´ são feitos de carbono e hidrogênio e os ´olhos´ são de oxigênio.
   As moléculas antropomórficas fazem parte de um programa educacional do Texas. O mesmo grupo produziu um DVD que mistura Rap e ciência. "Se você não cresceu vendo MTV, não vai gostar." disse James Tour, líder da equipe de pesquisa.
Chanteau, S. H. & Tour, J. M. Synthesis of anthropomorphic molecules: The Nanoputians. Journal of Organic Chemistry
Mais informações em http://nanokids.rice.edu/"  

Porque Banir o monóxido de dihidrogênio?

            Procurando algum conteúdo interessante  para postar nesse blog, encontrei um conteúdo um pouco estranho. Veja:

"Vamos banir o monóxido de dihidrogênio!
   Este site está participando do movimento internacional para BANIR o danoso monóxido de dihidrogênio (dihydrogen monoxide).

   Porque banir o monóxido de dihidrogênio (MDH)?
     - o MDH contribui para o aquecimento global através do efeito estufa.
     - é o principal componente da chuva ácida
     - grande responsável pela erosão do solo
     - acelera a corrosão de muitos metais
     - amostras da Antartica revelaram grandes quantidades de MDH, evidenciando o seu grande espalhamento global.
     - encontrado na maioria dos tecidos cancerosos
     - vapores de MDH causam queimaduras graves
     - na forma sólida, se posto em contato prolongado com a pele, o MDH causa severos danos
     - responsável por grande parte dos curto-circuitos em aparelhor elétricos
     - quando em pequenas quantidades sua detecção é dificultada pelo fato de ser incolor, inodoro e insípido.

   Mesmo com todos esses perigos o MDH é largamente utilizado na indústria! Seria isso parte de uma conspiração mundial? Sendo as indústrias negligentes em relação a esses perigos?
   Alguns exemplos de utilização do MDH:
   - usinas nucleares
   - em formas cruéis de pesquisas com animais
   - como solvente para muitos pesticidas
 

Em breve teremos maiores informações."
Fonte: http://www.humornaciencia.com.br/

Se alguém sabe qual é o composto, esse alguém não pensaria duas vezes e o defenderia.  O composto citado no texto é a água. E aí? Quem vai atirar a primeira pedra?

GRANDES PERSONAGENS DA NOSSA QUÍMICA

Aldeido Fenol(*1920 +1974)
  Filho bastardo da ligação covalente de um gás nobre e uma substância pura, que não soube usar a tabelinha periódica. Aldeido Fenol ficou conhecido por seu temperamento explosivo, já que costumava provocar reações eletrolíticas sempre que alguns maus elementos, ou metais da pesada, como o trio Bismuto(Bi), Irídio(Ir) e Tálio(Ti), discordavam dele.
  Empresário de sucesso, era conhecido como o "rei da segunda via" por causa da enorme quantidade de complexos de carbono que vendia em escritórios e repartições. Mas com o advento da xerox, Aldeido foi à bancarrota e conheceu a miséria.
  Em situação deplorável, teve que se sujeitar a tudo, tendo, inclusive, entregado seu anel benzênico a diversos elementos, como os famigerados Paládio(Pd), Molibdênio(Mo) e Cádmio(Cd), que não dispensaram a oportunidade de meter-lhe o Ferro(Fe). Comenta-se que até o Titânio Arnaldo Antunes e o eterno craque rubro-negro Zinco estiveram naquele Cu(Cobre). O contato com metais de transição, que jamais desejaram uma ligação estável, fizeram de nosso saudoso Fenol, uma figura insípida, inodora e incolor. Aldeido vivia na maior água.
  No início dos anos 70, enveredou pelo caminho das drogas, cheirando polímeros e fazendo uso de um acido de alto teor PH que tirava todos os seus neutrons de órbita. Desempregado, nas CNTP vivia em estado sólido, mas mesmo duro, Aldeído não conseguia abandonar o vício, queimando suas parcas economias ao vender as suas últimas propriedades químicas.
  Numa triste tarde de outubro, Aldeido foi preso e levado para uma cadeia molecular de segurança máxima. Lá recebeu a pressão de um vapor, que havia lhe adiantado uns compostos orgânicos. Depois de uma acalorada (+ ou- 360 Fahreinheit) discussão, o marginal partiu para a violência e, usando sua massa molecular, trucidou o pobre Aldeido Fenol, que não teve tempo nem para uma simples reação iônica.
(fonte: http://www.cros.hpg.com.br/humor/quimica.htm)

Química do peido

Os gases estomacais têm várias origens, podem ser provenientes de ar engolido, de reações químicas no aparelho digestivo, produzido por bactérias ou oriundo da corrente sanguínea.
  A composição do peido é bastante variada, a reação entre o ácido produzido no estômago e os fluidos do intestino pode produzir dióxido de carbono (CO2), que também é um componente do ar (atomosférico) e/ou resultante da ação das bactérias. As bactérias também podem produzir hidrogênio e metano.

  As proporções da composição dos gases intestinais pode depender de vários fatores, tais como, o que comemos, quanto ar é engolido, que tipo de bactérias estão no aparelho digestivo e quanto tempo o gás permanece preso.

  Quanto mais o gás permanece preso, maior é a proporção de nitrogênio em sua composição, pois os outros gases podem ser absorvidos pela corrente sanguínea.

  Todo o metano produzido é de origem bacteriana e não tem origem das células humanas.

  O fedor do peido tem origem na presença de gás sulfídrico (H2S), metanotiol     (H3C-S-H), dimetil sulfeto (H3C-S-CH3) e mercaptanas na mistura. Estes compostos contém enxofre em sua composição. A proporção dos compostos fedorentos representa algo como 1% do total.

  Compostos ricos em nitrogênio, tais como escatol (3-metil indol) e indol também contribuem para o mau cheiro.

  Quanto mais a dieta for rica em alimentos ricos em enxofre, maiores os problemas. por exemplo couve-flor, ovos e carne. Também pode existir um fator genético que predispõem um indivíduo a ter mais problemas com gases.

  Em um adulto a produção de gases intestinais varia de 200 a 2000ml diários.

  A quantidade de hidrogênio e metano na composição total pode tornar os gases inflamáveis.

  Uma observação importante é que o metano, hidrogênio, gás carbônico e nitrogênio não possuem odor.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Gás do riso

Nesta caricatura (foto abaixo)  feita por James Gillray, em 1802, ele resolveu brincar um pouco com as pesquisas sobre gases feitas pelo químico britânico Humphry Davy.
          
Davy participava de um grupo chamado "Pneumatic Institution", que visava, entre outras coisas, investigar a possibilidade do uso terapêutico do óxido nitroso (N2O), também conhecido como gás do riso.
 


Extraído e adaptado de: http://www.humornaciencia.com.br por http://www.agracadaquimica.com.br

Capacete com nitrato de amônio

Uma tecnologia desenvolvida na Inglaterra pode ajudar a salvar vidas nos acidentes de moto. Quem tem cabeça sabe que não se trata de um mero acessório. No lazer, no trabalho ou nos esportes de velocidade, o capacete é um indispensável item de segurança. Ajuda a evitar maiores danos em caso de acidente.
Agora esse importante equipamento ganha mais um reforço: um sistema para manter a cabeça resfriada depois de uma forte pancada.
 
Por fora é um capacete como qualquer outro. O segredo está dentro dele, embaixo da forração. Uma embalagem que contém água e outra com nitrato de amônio  (NH4NO3). Na hora do acidente, por conta do impacto, o saquinho arrebenta, a água entra em contato com o nitrato de amônio e provoca uma reação química, que instantaneamente faz baixar a temperatura interna. Fica ao redor de zero grau. A reação que ocorre seria esta:
 
NH4NO3 + H2O → NH4+(aq) + NO3-(aq)         ∆H = +26,2 kJ/mol
 
A reação acima representa um processo endotérmico, ou seja, esta reação absorve calor do ambiente na hora de sua dissolução em água. Por isso, a sensação que o acidentado sentiria seria de frio intenso. Esse sal (NH4NO3), já é usado por atletas de elite que precisam de compressas frias para resolver problemas musculares. Sabe-se que a adição de 30 g desse sal em 100 mL de água, faz com que a temperatura diminua de 20ºC para 0º C.
 
O centro de inovações da Universidade de Brighton, no sul da Inglaterra, analisou o que acontece com o cérebro depois de levar uma pancada. A temperatura da cabeça aumenta. Quando passa de 42ºC, pode ser fatal. O objetivo da refrigeração instantânea é manter a temperatura normal do cérebro, pouco acima de 37ºC.
 
O inventor do sistema explica que o nitrato de amônio (NH4NO3), misturado com água, forma uma espécie de capa sobre a cabeça, dentro do capacete.
 
A refrigeração, segundo ele, chega a durar 45 minutos, tempo suficiente para que o acidentado seja socorrido.

Fonte: http://www.agracadaquimica.com.br

terça-feira, 9 de abril de 2013

Nas mãos de todo bom professor de Química

Nas mãos de todo bom mecânico, há sempre as melhores ferramentas; nas de uma boa costureira, há sempre bons tecidos, boas agulhas, boas linhas, boas tesouras. E nas mãos de um bom professor de Química? O que esse profissional deve ter?
Todo bom profissional está a todo tempo inovando suas técnicas, seus conhecimentos e suas ferramentas de ação, por isso é que nenhum deles deixam ser ultrapassados por conhecimentos a qual lhe compete. Veja: Um professor de Química deve está sempre procurando novos conhecimentos, conhecer o espaço em que atua e as razões para sua atuação. Imagine se, com os avanços que temos, os professores insistissem em falar que o átomo é análogo a uma "bola de sinuca" ou mesmo a um "baião de cargas positivas e negativas". Certamente os cidadãos que ele estava instruindo não exerceria a plenitude de sua cidadania, pois os seus conhecimentos estavam "vencidos" a mais de um século.
Pensando nisso, o moderador desse blog lhe trará sugestões de ferramentas imprescindíveis para você se tornar um bom profissional da educação Química. Nessa postagem seguem as sugestões:
Revista "Química Nova na Escola": É uma publicação trimestral da Divisão de Ensino da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e  destina-se a "subsidiar o trabalho, a formação e a atualização da comunidade do Ensino de Química brasileiro" (http://qnesc.sbq.org.br/) . " É um espaço aberto ao educador, suscitando debates e reflexões sobre o ensino e a aprendizagem de química". No portal http://qnesc.sbq.org.br/ você encontra todas as publicações da revista, disponíveis para download desde a primeira edição, em 1995.
/uploads/he/Sr/heSr6dEswqPQqxv0pm6Jfw/qnesc-01.jpg
Edição de Maio de 1995
Edição de Fevereiro de 2013
Para mais dicas, continue acessando o nosso blog.

Aguarde, que muitas novidades estão por vir.

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Fernando Lima, acadêmico bolsista do PIBID-UVA 2011.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Uma história de amor entre as HIDROgênias e os OXIgênios!

Uma dupla de oxigênios saiu para curtir a vida e então encontraram duas garotas hidrogênias. Elas e eles conversaram um bom tempo, viajaram pelos pulmões dos mais famosos presidentes do mundo, de atrizes famosas, do sertanejo, da bela adormecida, do papai Noel, do pato Donald, dos smilinguidos, do pica-pau, do piupiu, enfim das figuras mais "figuraças" da Terra.
As hidrogênias sempre ficavam uma perto de outra, assim como os oxigênios também andavam unidos. Mais em uma de suas viagens eles se depararam com uma boate e "arocharam o nó" nas bebidas. As "meninas" ficaram fora de si, os "meninos" ficaram excitados e já não iam muito bem entre si.
Durante a festa, enquanto os gases nobres desfilavam na "pista", os Metais Terrosos decidiram animar a festa com uns efeitos luminosos e acenderam uns sinalizadores. Foi o princípio de uma tragédia? Depende?
A boate pegou fogo e as garotas hidrogênias e os garotos oxigênios, no tumulto começaram a "se roçarem". A química rolou, mas tudo acabou em água.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

20 qualidades do professor ideal.

O docente ideal:
1. Domina os conteúdos curriculares das disciplinas.
2. Tem consciência das características de desenvolvimento dos alunos.
3. Conhece as didáticas das disciplinas.
4. Domina as diretrizes curriculares das disciplinas.
5. Organiza os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o desenvolvimento dos estudantes e seu nível de aprendizagem.
6. Seleciona recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de aprendizagem e as características de seus alunos.
7. Escolhe estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de aprendizagem.
8. Estabelece um clima favorável para a aprendizagem.
9. Manifesta altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem de todos.
10. Institui e mantém normas de convivência em sala.
11. Demonstra e promove atitudes e comportamentos positivos.
12. Comunica-se efetivamente com os pais de alunos.
13. Aplica estratégias de ensino desafiantes.
14. Utiliza métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do pensamento autônomo.
15. Otimiza o tempo disponível para o ensino.
16. Avalia e monitora a compreensão dos conteúdos.
17. Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação e no estudo.
18. Trabalha em equipe.
19. Possui informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão.
20. Conhece o sistema educacional e as políticas vigentes.
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Fonte: http://revistaescola.abril.com.br
Adaptação dos Referenciais para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente - Documento para Consulta Pública, MEC/Inep.
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10 Passos para ser um bom professor de Química

 
1. Reconhecer a Química como parte da cultura humana, portanto de caráter histórico, que influencia outras áreas do saber, e é influenciada por elas.
2. Compreender o conhecimento químico como sendo estruturado sobre o tripé: transformações químicas, materiais e suas propriedades e modelos explicativos, entremeados pela linguagem científica simbólica própria da Química.
3. Conhecer os conteúdos fundamentais da Química com uma profundidade que permita identificar as ideias principais presentes nesses conteúdos e articulá-las, estabelecendo relações entre eles e abordando-os sob diferentes perspectivas, tendo em vista a formação do aluno como cidadão.
4. Avaliar as relações entre os conhecimentos científicos e tecnológicos e os aspectos sociais, econômicos, políticos e ambientais ao longo da história e na contemporaneidade, sendo capaz de organizar os conteúdos da Química, ao tratar o tripé transformações - materiais - modelos explicativos, em torno de temáticas que permitam compreender o mundo em sua complexidade.
5. Organizar o estudo da Química a partir de fatos perceptíveis, mensuráveis e próximos à vivência do estudante, caminhando para as possíveis explicações mais abstratas e que exigem modelos explicativos mais elaborados, de modo a respeitar o nível cognitivo do estudante e criar condições para seu desenvolvimento.
6. Compreender a ciência como construção humana, social e historicamente situada, estando, portanto, sujeita a debates, conflitos de interesses, incertezas e mudanças. Promover o ensino da Química de maneira condizente com esta visão, em contraposição à ideia de ciência como verdades absolutas e imutáveis.
7. Propor e realizar atividades experimentais de caráter investigativo com objetivo de conhecer fatos químicos e construir explicações científicas fundamentadas em dados empíricos e proposições teóricas. Desenvolver, neste percurso, habilidades e competências científicas tais como observar, registrar, propor hipóteses, inferir, organizar, classificar, ordenar e analisar dados, sintetizar, argumentar, generalizar e comunicar resultados, estando ciente das possibilidades e limitações da experimentação no desenvolvimento e na aprendizagem da ciência.
8. Valorizar, ao propor temas para o ensino, o tratamento de questões ambientais, de maneira articulada com outras áreas do conhecimento, tendo em vista o desenvolvimento de atitudes pró-ambientais, tanto em âmbito individual quanto coletivo.
9. Evidenciar, nas situações concretas da vida dos alunos, situações em que o conhecimento químico tratado em sala de aula se articula com a experiência cotidiana, seja refutando, corroborando ou aprofundando as concepções prévias dos estudantes.
10. Reconhecer o papel ativo do aluno na construção de seu próprio conhecimento, sabendo propor atividades que incentivem a pesquisa, a capacidade de fazer perguntas, de analisar problemas complexos, de construir argumentações consistentes, de comunicar ideias e de buscar informações em diferentes fontes.

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FICA A DICA:
O texto acima foi extraído do site "A Graça da Química", um espaço com vários objetos educativos para o ensino de Química. Vale a pena visitá-lo. Para isso, clique:

"AAS" (Ácido Acetilsalicílico) e o Metanol se encontram

 As charges podem nos ensinar Química de uma forma mais divertida. Que tal refletir sobre essas duas substâncias orgânicas?


METANOL:
O metanol, também conhecido como álcool metílico, é um composto químico com fórmula Química CH3OH. Líquido, inflamável, possui chama invisível, fundindo-se a cerca de -98 °C. Tóxico.Os sintomas da exposição incluem dor de cabeça, náusea, vômito, cegueira, coma e até a morte. Irritante aos olhos.

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO:
O ácido acetilsalicílico (em latim acidum acetylsalicylicum) é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não-esteroides (AINE), utilizado como anti-inflamatório, antipirético, analgésico e também como antiplaquetar. É, em estado puro, um pó de cristalino branco ou cristais incolores, pouco solúvel na água, facilmente solúvel no álcool etílico e solúvel no éter.
Comprimido "AAS"
Um dos medicamentos mais famosos à base de ácido acetilsalicílico é a Aspirina. O seu nome foi obtido da seguinte maneira: A vem de acetil; Spir se refere a Spiraea ulmaria (planta que fornece o ácido salicílico); e o in era um sufixo utilizado na época, formando o nome Aspirin, que depois foi aportuguesado para Aspirina. Em alguns países, Aspirina é ainda nome comercial registrado, propriedade dos laboratórios farmacêuticos da Bayer para o composto ácido acetilsalicílico.
É o medicamento mais conhecido e consumido em todo o mundo. Em 1999 a Aspirina completou 100 anos.
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Fonte do texto: Wikipédia

MANIAS DE QUÍMICO

A química dos airbags

"Airbags também denominados de bolsas de ar infláveis em questão de milésimos quando são acionadas em caso de colisão do veículo.
A reação química ocorrida nos airbags consiste na decomposição do NaN3 (azida de sódio) na presença de nitrato de potássio (KNO3) e dióxido de silício (SiO2) produzindo o gás nitrogênio (N2) responsável por inflar o balão de acordo com a equação da reação química abaixo.
NaN3 →2Na+3N2 
10Na+2KNO3 →K2O+5Na2O+N2 
K2O+Na2O+SiO2 → silicato alcalino 
A ativação do airbag ocorre através de uma ignição eletrônica cuja função é de desencadear a reação química citada.
Assista o vídeo retirado do you tube que demonstra o funcionamento do air bag."
Postado por Eduardo em http://www.quimicanocotidiano.com/