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sábado, 23 de março de 2013

Sem Química! Sem Viver!

Estudantes tentaram viver um dia sem usar nada que tivesse algo relacionado com a química, e perceberam que a tarefa é praticamente impossível.
Eles descobriram que coisas essenciais para a vida atual – e algumas não tão essenciais – contém produtos químicos.
A lista inclui coisas realmente essencias, como a água tratada, comida, vestuário e medicamentos. E alguns ítens não tão imprescindíveis como o televisor, jornais e revistas.
As estudantes do ´Harrogate Ladies’ College´ participaram de um desafio chamado Vida sem química: O desafio de um dia (Life Without Chemicals: A One Day Challenge) que foi organizado pelo grupo Yorkshire Chemical Focus.
Participaram 150 garotas e o desafio era acumular pontos para cada ítem que usavam e que continha algum produto químico, e também descrever em 30 palavras (ou menos) o que aprenderam com o desafio.
Fonte: My Chemical Romance – a short course for students
Via chemistryworldblog
Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle.

(In: http://www.emsintese.com.br/2008/um-dia-sem-quimica/)

sexta-feira, 15 de março de 2013

A Química do Amor

Quem nunca ouviu falar na Química do amor. Já rolou uma Química entre você e alguém? Sabia que a química do amor é bem mais que a descrita por Luan S. e Ivete S.? Aqui segue algo mais profundo no oceano das reações química do amor. Aproveite para desvendar esses mistérios!
Adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, serotonina, endorfinas, oxitocina e a vasopressina são algumas substâncias trazidas na flecha do cupido.


Na puberdade, a testosterona, nos rapazes, e o estrogênio, nas mocinhas, começam a circular trazendo o despertar do desejo sexual nos adolescentes. Nas relações sexuais é a norepinefrina que causa o desejo.
Quando vemos a pessoa amada, nosso coração bate mais forte sob o efeito da noradrenalina e adrenalina. A serotonina nos torna obsecados por essa pessoa, querendo está ao lado dela o tempo todo.
Quando aquela pessoa amada nos dá um sorriso, nos trata com carinho ou nos observa, a dopamina explode o peito de felicidade.
Mas nem toda paixão é para toda vida. O sofrimento se vai quando o corpo passa a oferecer resistência as substâncias iniciais e então segue-se, os efeitos da oxitocina e a vasopressina, que trazem, respectivamente, carinho e fidelidade ao par sexual.
A Química está em tudo. Não queira um amor sem química, pois sem química nossas sensações mais prazerosas não existiriam.

Mais informações, acesse:

segunda-feira, 11 de março de 2013

O que são flavorizantes?

Quem nunca tomou sucos preparados com aqueles sólidos em pacotes? A grande maioria é feito com flavorizantes, mas pergunte-se:
O QUE SÃO FLAVORIZANTES?

Segundo a ANVISA, são “Substâncias ou misturas de substâncias com propriedades odoríferas e/ou sápidas, capazes de conferir ou intensificar o aroma e/ou sabor dos alimentos. Excluem-se dessa definição os produtos que conferem exclusivamente sabor doce, salgado ou ácido; e as substâncias alimentícias ou produtos normalmente consumidos como tal, com ou sem reconstituição”.
 Os flavorizantes na maioria têm a função éster. Alguns deles são:
  • Butanoato de Etila: aroma/sabor abacaxi
  • Acetado de pentila: aroma/sabor de pêra
  • Etanoato de Isobutila: aroma/sabor de morango.
  • Acetato de Etila: aroma/sabor de menta.
  • Etanoato de Octila: aroma/sabor de laranja.
  • Etanoato de Etila: aroma/sabor de maçã.
  • Etanoato de pentila: aroma/sabor de banana.
OBSERVAÇÃO: Veja na primeira ilustração a presença do ácido carmínico, substância abordada em outra postagem. Veja "Cochonilas no meu Prato?" neste blogue.


















































sexta-feira, 8 de março de 2013

Cochonilas no meu prato?

      "Você sabe o que é Cochonila? Eu sabia desde alguns meses atrás. Já tinha observado alguns pontos brancos nas plantas que tinha em casa. Mas não sabia que comia aquilo com iogurte, suco de laranja, biscoito recheado, entre outras coisas. Só fiquei sabendo porque meu professor de Química Inorgânica comentou sobre o assunto em uma de suas aulas. Eis o tal:
           A cochonila é um inseto parente do pulgão e dela é extraido a substância C22H20O13 (ácido carmínico), que é utilizada para se fornecer uma coloração quase magenta (vermelha escura) a alguns alimentos industrializados, batons, xampus,etc.. Para produzir apenas 450 gramas deste corante precisam de ser mortos cerca de 70.000 insetos.
Ácido Carmínico

terça-feira, 5 de março de 2013

Ciência Cognitiva na Sala de Aula

A maioria dos professores concordaria que é importante que os alunos se lembrem do que leem. Mas uma das coisas mais comuns em escolas e faculdades é vê-los debruçados sobre livros, marca-textos na mão, destacando passagens pertinentes – que geralmente acabam incluindo a maior parte da página. No final do semestre eles se preparam para as provas, voltando aos livros e relendo os blocos amarelos do texto.

Pesquisas mostraram que destacar e reler textos estão entre as maneiras menos eficazes de os alunos se lembrarem do conteúdo que leram. Uma técnica muito melhor é fazer uma dinâmica em grupo. Em um estudo, alunos que leram determinado texto uma vez e tentaram lembrá-lo em três ocasiões tiveram notas 50% maiores nas provas que alunos que leram um texto e depois o releram três vezes. E ainda assim muitos professores insistem em encorajar – ou pelo menos em não desencorajar – as técnicas que a ciência provou ineficazes.

Esse é apenas um sintoma do fracasso geral de integrar o conhecimento científico na escola. Muitas ideias comuns sobre educação desafiam princípios de cognição e aprendizagem. Um erro comum, por exemplo, é pensar que o ensino de conteúdo é menos importante que o de habilidades de pensamento crítico ou estratégias de resolução de problemas. Pesquisadores sabem há muito que crianças devem aprender as conexões entre letras e sons e que se beneficiam mais quando essa instrução é planejada e explícita. Mas alguns programas de leitura, mesmo os usados em grandes distritos escolares, só ensinam isso se o professor considerar necessário.

É fácil dizer que os professores devem se esforçar mais para acompanhar a ciência, mas ensinar já é uma profissão muito trabalhosa. E é difícil para um não especialista separar pesquisas científicas da avalanche de falação e pseudociência. Vendedores de panaceias caras e supostamente baseadas em pesquisas científicas fazem lobby de produtos que podem ter validade científica mas ainda não foram profundamente testados. Teorias de aprendizagem matemática, por exemplo, sugerem que jogos de tabuleiro lineares (mas não circulares) aumentam a prontidão matemática em pré-escolares, mas a ideia precisa de testes em grande escala.
Como os educadores devem saber quais práticas adotar? Uma instituição que consulte pesquisas e as resuma poderia resolver o problema. A medicina fornece um precedente: médicos praticantes não têm tempo para se manter atualizados com as dezenas de milhares de artigos de pesquisa publicados anualmente, capaz de sugerir uma mudança de tratamento. Em vez disso, eles confiam em sumários respeitáveis de pesquisas, publicados todo ano, que concluem se as evidências acumuladas apoiam mudanças na prática médica. Professores não têm nada semelhante a essas revisões competentes: eles estão por conta própria.

O Departamento de Educação dos Estados Unidos (DOE, em inglês) tentou, no passado, levar rigor científico ao ensino. A câmara What Works, criada em 2002 pelo Instituto de Ciências Educacionais do DOE, avalia currículos, programas e materiais de sala de aula, mas seus padrões são estritos e professores não têm participação no processo de verificação, tampouco na avaliação – e isso é crucial. Cientistas podem analisar pesquisas, mas professores entendem de educação. O propósito dessa instituição seria o de produzir informações que possam ser usadas para modelar ensino e aprendizagem.

É importante também que ideias fornecidas por uma instituição venham da ciência básica. Muitos professores precisam perder as noções de que crianças têm “estilos de aprendizagem” diferentes e que cérebro de menino é melhor em atividades espaciais que o de menina. Pode-se dizer que o trabalho de levar informações científicas precisas sobre cognição e aprendizagem a professores seja responsabilidade de faculdades de educação, estados, distritos e organizações profissionais de professores, mas essas instituições mostraram pouco interesse na função. Um conselho nacional de revisão neutro seria a resposta mais simples e rápida para um problema que é um grande obstáculo para a melhoria em muitas escolas. 
(Daniel T. Willingham)
Fonte do artigo:  http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/ciencia_cognitiva_na_sala_de_aula.html

sábado, 2 de março de 2013

Datação e Carbono-14

A técnica do carbono-14 foi descoberta na década de 1940 por Willard Libby, que a diminuição a um ritmo constante da quantidade de carbono-14 dos tecidos orgânicos mortos. O carbono-14 vai diminuindo de quantidade com o passar dos anos desde que o organismo morre, o que possibilita determinarmos em que época estes seres viveram por essa variação. Atualmente, este é o método mais eficiente para estimar a idade de espécimes arqueológicas de origem biológica.
Esta técnica é aplicável a todo material que conteve carbono em alguma de suas formas e só pode ser usado para datar amostras que tenham idades estimadas em até 50 a 70 mil anos, já que com tempo superior a isso, a quantidade de carbono 14 é insuficiente para análises.
Para datarmos objeto e espécimes com tempo excedente aos limites encontrados com o carbono-14, pode-se usar  o método de isótopos de radiação como argônio ou potássio.
Nas Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos, em Santos, o procedimento de datação via carbono-14 foi utilizado, o que nos deu uma datação muito aproximada do seu tempo de vida. Foi assim que os arqueólogos descobriram que se tratava de ossadas oriundas do século XVI, período que coincide com a construção e as iniciais atividades desenvolvidas no Engenho.

Adaptado de  http://citrus.uspnet.usp.br/engenho/novo/?q=node/16